Gemini: Google pagando bilhões para adicionar nos celulares da Samsung?

O Google decidiu não economizar. Para garantir que o Gemini, sua inteligência artificial, seja o novo padrão nos celulares da Samsung, o gigante das buscas teria desembolsado bilhões de dólares. Sim, bilhões. A jogada? Substituir o Bixby e instalar o Gemini como assistente principal nos modelos Galaxy S25, mesmo antes do usuário tirar o aparelho da caixa.
Essa parceria explosiva chamou atenção não só pelo valor, mas pela agressividade. Desde o anúncio, especialistas questionam se isso fere princípios de concorrência. Afinal, será que o usuário quer o Gemini ou está apenas aceitando o que já vem pré-instalado?
Gemini vira o novo dono da casa
A Samsung, que sempre defendeu seu próprio assistente, parece ter jogado a toalha. Agora, o Gemini assume o controle de boa parte das funções inteligentes dos aparelhos mais recentes da marca. O Google não esconde que quer rivalizar com a Siri e bater a Alexa. Para isso, aposta no Gemini como solução “definitiva”.
Mas o que isso significa na prática? Significa que o usuário pode não ter mais liberdade de escolha. Em vez de decidir qual IA prefere, o consumidor recebe o Gemini de bandeja – goste ou não.
Dinheiro demais e liberdade de menos?
O valor exato do acordo entre Google e Samsung não foi divulgado oficialmente. Porém, fontes da indústria falam em cifras que ultrapassam os US$ 3 bilhões. Um preço altíssimo para colocar o Gemini em evidência e garantir seu domínio nos dispositivos Android mais populares do planeta.
Enquanto isso, órgãos reguladores da União Europeia e dos Estados Unidos já ligaram o alerta. As perguntas são simples: isso prejudica concorrentes? O consumidor está sendo manipulado? A resposta ainda está em aberto, mas o clima é de desconfiança.
O futuro é Gemini – querendo ou não
É inegável que o Gemini é avançado. Ele entende imagens, códigos, vídeos, textos e até emoções. Mas a questão não é tecnologia, e sim liberdade. O usuário deveria ter o direito de escolher seu assistente. Com o acordo entre Google e Samsung, essa decisão está sendo tomada por ele.
A briga vai longe. Com bilhões na mesa e monopólios em jogo, o Google deixou claro que fará de tudo para torná-la um nome inevitável. A pergunta que resta é: o consumidor vai aceitar isso passivamente?